Quanto custa uma casa no Minha Casa Minha Vida? Veja os valores e como garantir a sua

Governo amplia acesso à casa própria com financiamento facilitado

O Minha Casa Minha Vida, retomado pelo governo federal em 2023, continua sendo uma das principais iniciativas para garantir moradia digna a famílias de baixa e média renda. Com condições facilitadas de pagamento, o programa prevê subsídios, juros reduzidos e a possibilidade de financiamento a longo prazo.

O preço dos imóveis varia conforme a localização, o tamanho e a faixa de renda do beneficiário. O governo estabeleceu limites de valores para cada categoria, garantindo que as unidades habitacionais sejam acessíveis para quem mais precisa.

Além de garantir moradia para milhões de brasileiros, o programa impulsiona o setor da construção civil, gerando empregos e movimentando a economia.

A expectativa é que o Minha Casa Minha Vida viabilize a entrega de mais de dois milhões de moradias até 2026. Para isso, o governo federal tem firmado parcerias com estados e municípios, além de buscar melhorias contínuas nas condições de financiamento e no acesso ao programa.

Faixas de renda definem o valor dos imóveis financiados

Os preços das moradias variam de acordo com a faixa de renda do beneficiário. Enquanto as Faixas 1 e 2 possuem valores limitados, a Faixa 3 permite a aquisição de imóveis com preço mais elevado.

• Faixa 1 e Faixa 2: O valor máximo do imóvel pode variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da região do país.
• Faixa 3: O teto para aquisição de imóveis nessa categoria é de R$ 350 mil, sem restrições geográficas.

Além dos limites estabelecidos, beneficiários da Faixa 1 que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou fazem parte do programa Bolsa Família podem receber moradias totalmente subsidiadas, sem necessidade de pagar prestações.

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Quem pode financiar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida?

O programa atende famílias de diferentes faixas de renda, garantindo acesso à moradia a milhares de brasileiros. Os critérios de participação são:

• Faixa 1: Renda mensal de até R$ 2.640 em áreas urbanas ou renda anual de até R$ 31.680 em áreas rurais.
• Faixa 2: Renda mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400 em áreas urbanas ou entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800 anuais em áreas rurais.
• Faixa 3: Renda mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000 em áreas urbanas ou entre R$ 52.800,01 e R$ 96.000 anuais em áreas rurais.

Para participar, os beneficiários não podem possuir imóvel próprio registrado em seu nome nem ter financiamento habitacional ativo pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Juros mais baixos garantem parcelas reduzidas

O programa oferece taxas de juros reduzidas para tornar a aquisição do imóvel mais acessível. As condições variam conforme a renda do beneficiário e a localização da unidade habitacional.

• Faixa 1: Para famílias com renda de até R$ 2.000, os juros foram reduzidos de 4,25% para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste e de 4,50% para 4,25% nas demais regiões.
• Faixa 2 e Faixa 3: A taxa de juros não ultrapassa 8,66% ao ano, sendo uma das mais baixas do mercado.

As parcelas são calculadas de acordo com a renda do beneficiário, garantindo que o pagamento não comprometa o orçamento familiar.

Inscrição no programa depende da faixa de renda

O processo de inscrição no Minha Casa Minha Vida varia conforme a faixa de renda da família e a modalidade de financiamento escolhida.

• Faixa 1: As famílias são selecionadas pelas prefeituras ou pelo governo estadual, priorizando pessoas em situação de vulnerabilidade social.
• Faixa 2 e Faixa 3: Os interessados devem procurar uma agência bancária ou instituição financeira credenciada para iniciar o processo de financiamento e escolher o imóvel desejado.

As inscrições podem ser feitas nos órgãos responsáveis pelo programa em cada município ou diretamente nas agências da Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br).

Quem já tem imóvel pode financiar outro pelo programa?

O Minha Casa Minha Vida permite que uma pessoa financie mais de um imóvel, desde que não tenha outro financiamento ativo pelo Sistema Financeiro da Habitação. Entretanto, quem já possui um imóvel registrado não pode participar do programa.

Além disso, caso o beneficiário venda a casa adquirida pelo programa nos primeiros cinco anos do contrato, será necessário devolver parte do subsídio concedido pelo governo.

Autônomos também podem participar do programa

Trabalhadores autônomos podem financiar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida, mas precisam comprovar sua renda para obter aprovação no financiamento. Os bancos exigem documentos como:

• Declaração de Imposto de Renda;
• Extratos bancários recentes;
• Recibos de pagamento de clientes ou contratos de prestação de serviços.

As instituições financeiras podem solicitar documentação complementar para avaliar a capacidade de pagamento do solicitante.

Antecipação de parcelas está disponível para beneficiários

Os beneficiários do Minha Casa Minha Vida podem antecipar o pagamento das prestações do financiamento, reduzindo o saldo devedor. Para isso, basta procurar a instituição financeira responsável e verificar as condições para quitação antecipada.

No caso de imóveis subsidiados, o pagamento antecipado das parcelas está previsto na Portaria MCid nº 724/2023, mas depende de regulamentação específica para ser aplicado.

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Programa garante moradia acessível e impulsiona a economia

O Minha Casa Minha Vida continua sendo a principal iniciativa habitacional do país, garantindo moradias com preços acessíveis, juros reduzidos e condições facilitadas de financiamento. Além de beneficiar milhões de famílias, o programa também impulsiona o setor da construção civil e movimenta a economia local.

Os interessados podem buscar mais informações sobre valores, modalidades de financiamento e critérios de participação no site oficial do Ministério das Cidades (gov.br/cidades) ou em uma agência da Caixa Econômica Federal.