Dinheiro esquecido: ainda há R$ 8,9 BILHÕES para saque disponíveis; veja como receber
O dinheiro esquecido ainda está disponível para milhares de brasileiros que não sacaram ou sequer consultaram quanto têm para receber.
Muitas pessoas desconhecem que podem ter valores esquecidos em bancos e instituições financeiras. Esse dinheiro corresponde a recursos que, por diversos motivos, não foram resgatados e continuam parados em contas bancárias, consórcios e cooperativas de crédito.
Para facilitar a consulta e permitir que os cidadãos recuperem esses valores, o Banco Central criou o Sistema de Valores a Receber (SVR). Essa ferramenta possibilita que tanto pessoas físicas quanto jurídicas verifiquem se possuem quantias não resgatadas.
No entanto, muitos ainda não sabem que têm dinheiro disponível ou perderam o prazo para saque. A seguir, veja como funciona o sistema e se ainda é possível recuperar esses valores.
Mais de R$ 8 bilhões para saque do dinheiro esquecido
O Banco Central revelou que ainda há R$ 8,9 bilhões em valores esquecidos nas instituições financeiras. O levantamento mais recente mostrou que cerca de 49,5 milhões de beneficiários têm direito a esse dinheiro, sendo 45,5 milhões de pessoas físicas e 4 milhões de empresas.
O total esquecido por indivíduos chega a R$ 6,8 bilhões, enquanto as empresas somam R$ 2,1 bilhões em recursos não resgatados. Esses valores pertencem a pessoas que, em algum momento, deixaram quantias em contas encerradas, tarifas cobradas indevidamente ou mesmo em cotas de consórcios e cooperativas.
O volume de dinheiro retido se divide entre diferentes tipos de instituições financeiras. Os bancos lideram com R$ 5,1 bilhões, seguidos pelos consórcios, que acumulam R$ 2,3 bilhões.
Além disso, as cooperativas financeiras somam R$ 785,7 milhões em valores não sacados, enquanto as instituições de pagamento, como carteiras digitais, registram R$ 423,4 milhões esquecidos. Isso mostra como o dinheiro esquecido está distribuído em diferentes setores do sistema financeiro e reforça a importância de verificar se há valores disponíveis para saque.
De onde vem esse dinheiro?
- Contas bancárias inativas com saldo residual.
- Tarifas ou cobranças indevidas que não foram reembolsadas.
- Cotas de consórcios encerrados com saldo remanescente.
- Recursos esquecidos em cooperativas de crédito.
- Saldo disponível em carteiras digitais e instituições de pagamento.
Ainda dá tempo de sacar?
O prazo oficial para saque terminou em 16 de outubro. Após essa data, os valores esquecidos foram incorporados ao Tesouro Nacional. No entanto, o governo sancionou uma lei permitindo novas oportunidades para os beneficiários retirarem o dinheiro.
Em breve, será publicado um edital detalhando as regras e prazos para novas rodadas de saques. Após a publicação, as pessoas terão 30 dias para solicitar os valores novamente. Caso percam essa chance, ainda será possível entrar com um pedido judicial dentro de seis meses para recuperar o dinheiro.
Se os valores não forem resgatados nos próximos 25 anos, eles serão definitivamente incorporados ao patrimônio da União. Isso significa que, se você tem dinheiro esquecido, precisa ficar atento às novas oportunidades de saque. O Banco Central recomenda que os beneficiários acompanhem as atualizações do SVR e fiquem atentos às novas datas para garantir que não percam o direito aos seus recursos.
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Como consultar e sacar o dinheiro esquecido?
- Acesse o site oficial do Sistema Valores a Receber.
- Informe CPF e data de nascimento (para pessoas físicas) ou CNPJ e data de criação da empresa (para pessoas jurídicas).
- Confirme o acesso utilizando uma conta Gov.br nível prata ou ouro, com autenticação em duas etapas.
- Caso tenha valores a receber, siga as instruções na plataforma para solicitar o saque.
O Banco Central reforça que a exigência de um login seguro tem o objetivo de aumentar a proteção dos usuários, evitando fraudes e acessos indevidos. Se houver valores disponíveis, o sistema indicará como e onde resgatá-los. Por isso, é essencial acessar a plataforma com segurança e conferir periodicamente se há novas oportunidades para recuperar o dinheiro esquecido.
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